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"A RAPARIGA MAIS FELIZ DO MUNDO"

  Há filmar e filmar, há divergir e criticar. Enquanto criador de anúncios comerciais, o romeno Radu Jude não terá sido certamente o realizador mais feliz do mundo. A verdade é que, na sua primeira longa-metragem de ficção, ele se empenhou em tornar claras as diferenças entre publicidade audiovisual e um cinema de lucidez. E isso vê-se, de imediato, nas várias estratégias realistas que o filme convoca para se demarcar do manancial de artimanhas com que, desde sempre, se tenta vender banha da cobra a quem quer comprar gato por lebre. É o caso da caracterização do grupo de personagens principais, pródiga em detalhes que não deixam margem para dúvidas quanto à sua origem e contexto social (curiosamente, o espetador português que não tenha nascido ontem, conseguirá reconhecer alguns conterrâneos do seu passado nestes hábitos romenos de haver uma mãe munida de garrafa térmica com uma bebida que sabe mal mas faz bem , ou de uma rapariga ter o cuidado de dar uma limpadela a um assento de ped

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